Não é de hoje que as pessoas percebem a importância de escolher um bom plano de saúde para a família. Benefícios como agilidade no atendimento, maior conforto e acesso a uma boa gama de profissionais tornam a opção bastante atraente.

Porém, para garantir que todas as suas necessidades e as da sua família sejam atendidas, é preciso escolher sabiamente o melhor plano de saúde. Mas como fazer isso do zero? Continue a leitura e confira as nossas dicas.

1. Escolha o tipo de contratação

Em relação à contratação existem três tipos de planos de saúde:

  • Individual ou familiar: você procura a operadora para contratar o plano.
  • Coletivo por adesão: sua associação profissional ou sindicato oferece o plano.
  • Coletivo empresarial: sua empresa oferece o plano.

Normalmente, os planos coletivos saem bem mais em conta do que os contratados individualmente. Mas a operadora pode lhe explicar melhor como funciona cada tipo e se existe a possibilidade de abatimentos.

2. Defina a área de atendimento

Os planos de saúde têm coberturas diferentes em relação à área de atendimento, podendo ser nacionais, estaduais, para alguns estados, para alguns municípios ou só para a sua cidade.

Portanto, se você ou a sua família viajam muito, é interessante escolher um convênio com maior abrangência nas regiões de atendimento. Caso contrário, será mais vantajoso optar pela cobertura apenas local.

3. Fique atento às coberturas

As coberturas determinam a quais serviços médicos você terá direito. Existem basicamente cinco segmentos assistenciais:

  • Ambulatorial: cobre apenas consultas, exames e terapias;
  • Hospitalar, com ou sem obstetrícia: cobre apenas internações em hospitais (com ou sem direito a parto);
  • Ambulatorial + hospitalar, com ou sem obstetrícia: cobre consultas, exames, terapias e internações (com ou sem direito a parto);
  • Odontológico: cobre apenas assistência odontológica;
  • Referência: cobre consultas, exames, terapias, internações e parto (a cobertura total é válida 24 horas depois da adesão, sem carência).

Assim, vemos que o plano referência é o mais completo, mas também o de maior valor. Portanto, o ideal é contratar um convênio que ofereça no mínimo a cobertura ambulatorial + hospitalar, para ter bons acessos, mas sem optar pelo mais caro.

4. Escolha a acomodação

Caso o seu plano cubra internação, então você poderá escolher se quer ficar em acomodação coletiva (enfermaria) ou acomodação individual (apartamento).

Entendemos que o apartamento é mais confortável, mas também vai aumentar consideravelmente o valor do seu plano. Portanto, escolha aquilo que fizer mais sentido para a sua condição.

5. Analise a rede credenciada

Outro ponto essencial na escolha do plano de saúde é analisar a rede credenciada para descobrir onde você poderá ser atendido. Cada convênio possui sua rede de hospitais, clínicas, laboratórios e médicos, então será preciso avaliar se essa cobertura o satisfaz.

Lembre-se de priorizar qualidade sobre quantidade, escolhendo planos que oferecem bons hospitais, além de profissionais de saúde bem avaliados.

6. Verifique a carência

Por lei, os planos de saúde podem instituir os seguintes prazos de carência até a liberação dos serviços:

  • 24 horas para urgências e emergências;
  • 180 dias para demais coberturas;
  • 300 dias para partos a termo (gestações com mais de 37 semanas).

Estes prazos fazem parte do padrão, mas podem ser negociados com a operadora. E se você já tem um convênio há um tempo, é possível trocar de plano sem cumprir uma nova carência. Consulte as condições de portabilidade no site da ANS.

7. Leia a proposta de adesão com cuidado

Antes de assinar a  adesão ao plano, é importante ler atentamente o contrato com a proposta e esclarecer suas dúvidas com a operadora.

Além disso, confira sempre se as condições descritas no documento (tipo de plano, coberturas, carência, serviços extras, etc.) são as mesmas do plano que você contratou.

8. Considere os reajustes

Os planos de saúde geralmente passam por dois tipos de reajuste: o anual e o aumento por mudança de faixa etária. Portanto, fique atento a essas mudanças e considere isso no seu planejamento orçamentário para que não haja problemas com o pagamento.

O percentual máximo de reajuste para planos individuais e familiares é divulgado anualmente pela ANS, enquanto os planos coletivos e empresariais são reajustados conforme condições da operadora e acordos com empresários.


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